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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Abelhas escolhem casa através de processo democrático

2010-09-30
Seeley publica livro «Democracia da abelha do mel»
Seeley publica livro «Democracia da abelha do mel»
Segundo o investigador em neurobiologia comportamental, Thomas Seeley, as abelhas do mel (Apis Mellifera) tomam decisões através de um processo democrático quando fazem escolhas “de vida ou morte” e se mudam para uma nova colmeia. Seeley explica o comportamento destes insectos no seu recente livro «Democracia da abelha do mel» (Honeybee Democracy).

Quando a colmeia começa a ficar lotada, dois terços das abelhas trabalhadoras e a rainha abandonam- a e partem à procura de uma nova casa. Segundo um estudo realizado pelo neurobiologista comportamental da Universidade de Cornell, na Escócia, centenas de abelhas descobriram dez a 20 potenciais locais em árvores ocas. Entretanto, regressam junto da multidão da colmeia e anunciam cada lugar com uma dança.
“Conseguem apreciar e avaliar os benefícios da provável nova casa segundo o tempo de dança que lhe dedicam”, revela Seeley, acrescentando que “têm uma espécie de capacidade incorporada para julgar a qualidade de cada local, é honesta e, se for medíocre, não o anunciará tão intensamente”.

Entretanto, outras abelhas inspeccionam os sítios assinalados e regressam para dançar para as primeiras. O melhor local é eleito através da dança mais vigorosa e a sua popularidade vai aumentando. Assim, a nova casa é escolhida quando o noivo local já atinge o limiar crítico.

O processo de tomada de decisão da abelha é semelhante ao funcionamento dos neurónios do cérebro dos primatas, revela ainda Seeley. Em ambas as comunidades e cérebros, nenhum trabalha de forma individual, sejam estes os primatas e as abelhas ou os neurónios e fornecem informações diferentes ao grupo. As formigas também se organizam através de decisões colectivas. “Os princípios gerais de organização levam à consistência destas decisões”, escreve o autor no livro.

Seeley acredita que os seres humanos podem aprender muito sobre o processo de tomar decisões por vias democráticas observando as abelhas, porque a partir do momento que existem interesses comuns, uma escolha colectiva pode assegurar a melhor opção, já que existem membros diferentes e um líder imparcial.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Eucalipto australiano aumenta produção de mel israelense

Um tipo de eucalipto trazido da Austrália permitirá aumentar consideravelmente a produção de mel em Israel. Como em muitos países de regiões desérticas, os apicultores de Israel enfrentam dificuldades porque a grande maioria das plantas nativas floresce somente na primavera. Isso significa que, em outras estações, as abelhas têm que ser alimentadas com soluções de açúcar ou transportadas a lugares do país onde as flores ainda não caíram – o que é muito caro. Mas um trabalho do dr. David Brand, chefe do departamento florestal do Keren Kayemeth Leyisrael-Fundo Nacional Judaico, do dr. Dan Aizikovich, professor da Universidade de Tel Aviv, e a Honey Board, encontrou a solução: eles transplantaram para Israel um tipo de eucalipto australiano que dá flores o ano todo.

As primeiras mudas foram trazidas em 1998. Depois de dois anos de experiências, Brand e Aizikovich iniciaram a produção. Desde então, mais de cem mil árvores foram distribuídas anualmente aos apicultores – um total de dez milhões nos últimos dez anos. “A produção de mel israelense vai aumentar significativamente”, prevê Brand. Antes de se consolidar em Israel, o projeto já atraiu a atenção de países vizinhos e um apicultor da Jordânia recebeu 20 mil exemplares da espécie.

Hoje, Israel tem 450 apicultores que produzem 3.600 toneladas de mel para consumo local e exportação.

http://www.israel21c.org/201009068324/environment/a-bee-story-with-a-difference

Fonte: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=131233

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Abelhas nativas garantem renda extra e conservação

O projeto de meliponicultura – criação de abelhas sem ferrão – em Guaraqueçaba e Antonina, no Litoral norte do Paraná, garante uma renda extra para os moradores da região.

O projeto é desenvolvido pela Sociedade em Pesquisa Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) desde 2005 e já conta com 25 integrantes.

Em 2007 com apoio do projeto os meliponicultores criaram a Associação de Criadores de Abelhas Nativas da APA de Guaraqueçaba (Acriapa), que tem como objetivo dar apoio aos produtores e difundir esta prática com princípios conservacionistas.

O projeto tem o apoio da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza e Fundação Interamericana.

Conservação

O projeto surgiu como uma forma de aliar conservação da natureza a geração de renda, e visa a produção e comercialização do mel, própolis e cera dessas abelhas.

“No início eram 22 meliponicultores que foram capacitados ao manejo produtivo das colônias de abelhas sem ferrão e receberam caixas adequadas para sua criação (total de 20 caixas por criador). Os enxames foram capturados por meio de iscas elaboradas com garrafas pet”, evitando danos aos ninhos dispostos em árvores na natureza, explica Marcelo Bosco Pinto, coordenador do projeto.

Organização

Ainda segundo o coordenador do projeto, os criadores orientações sobre organização comunitária além da capacitação para manejo dos insetos.

“Todo ano há uma divisão dos enxames naturalmente, o que proporciona a criação de novos. O produtor é orientado a aproveitar essa época para capturar com as iscas as abelhas e obter, colocando os nas caixas próprias para a extração do mel”, explica Marcelo. A principal espécie de abelha sem ferrão que eles criam é a jataí. Além delas, possuem outras espécies comuns: mandaçaia, tubuna, iraí e mirim.

“Antes das práticas ensinadas pelo projeto, era comum as pessoas irem para a floresta e abrirem as árvores, onde tinham as colmeias simplesmente para coletar o mel, e acabavam destruindo o enxame. Desta maneira nós orientamos o procedimento correto que a criação racional”, explica.

As espécies de abelhas nativas, além de produzirem um mel de excelente qualidade também são responsáveis pela polinização de uma infinidade de plantas.

Casa do Mel

Para o futuro, a Acriapa pretende ampliar o projeto, estimulando novos produtores a realizar trabalhos como este.

Além disso, está em fase final de conclusão a construção da Casa do Mel que é o local adequado para fazer o preparo e o envase do produto para comercialização.

“Este é o caminho correto para ele ser comercializado com o certificado de sanidade do Serviço de Inspeção do Paraná – órgão ligado à Secretaria de Estado de Abastecimento e Agricultura”, ressalta Marcelo Bosco Pinto.

Balanço

No primeiro ano de colheita foram colhidos aproximadamente 30kg de mel. Nem todos os associados tiveram produção, mas o produtor que obteve a maior renda atingiu R$275,00/ano. No segundo ano foram colhidos em torno de 40kg e a maior renda passou para R$330,00/ano.

Já no terceiro ano de colheita 2008/2009, apenas um dos 25 associados não obteve produção. Os demais colheram ao todo aproximadamente 130kg. O associado que mais produziu atingiu uma renda anual de aproximadamente R$1.200,00.

BOMBOM COM LEITE E MEL

Ingredientes:

* 200 gramas de mel cristalizado de abelhas nativas;

* 50 gramas de açucar;

* 75 gramas de nata ou leite;

* Chocolate ralado a gosto;

Modo de Preparo:

Ferver todos os ingredientes. Coloque em uma bandeija ou forma untada com margarina. Ao resfriar corte em quadradinhos e enrole em papel celofane.

Obs: Pode ser mais doce, nessa receita recomendamos a utilização de mel da Tubuna.

Como comprar

Envie seu pedido para acriapaguaraquecaba@gmail.com

- Mel de Abelhas Nativas (qualquer espécie).

Preço unitário de R$ 7,00 garrafa com 65ml + Frete.

- Própolis de Abelhas Nativas (qualquer espécie).

Preço unitário de R$ 7,00 frasco com 30ml + Frete.

A Acriapa retornará o e-mail com o preço total e forma de pagamento antes do envio do produto.


Fonte: http://correiodolitoral.com/index.php?option=com_content&view=article&id=2706:abelhas-nativas-garantem-renda-extra-e-conservacao&catid=101:ed-41&Itemid=847