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sábado, 20 de setembro de 2014

ALÍPIO BANDEIRA E A BANDEIRA DO BRASIL

Instituída em 1889, a Bandeira Nacional só passou a ser comemorada a partir de 1908, quando uma Comissão de Notáveis, dentre eles Lauro Sodré, Alípio Bandeira e Olavo Bilac, propôs que o Pavilhão Nacional fosse condignamente festejado. O projeto da Bandeira é de autoria de Raimundo Teixeira Mendes, assessorado pelo astrônomo Manuel Pereira Reis e pelo pintor Décio Vilares. Foi inspirado na bandeira do Império, que havia sido desenhada pelo pintor francês Jean Baptiste Debret. O dístico positivista “Ordem e Progresso” foi sugerido por Benjamim Constant a Teixeira Mendes, que na íntegra expressava “Amar por princípio, ordem por base e progresso por fim”.  As constelações da bandeira correspondem ao aspecto do céu, na Cidade do Rio de Janeiro, do dia 15 de novembro de 1889.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

LENDA ANTIGA
Conta uma lenda singela
De tempos que longe vão,
Que numa pobre capela
Vivia um pobre ermitão
Aos pés de uma benta imagem
Na mais piedosa oração.
Cegou, por desgraça, e o demo
Empenhado em o tentar
Vendo-o cego – ardil supremo!
Tirou a imagem do altar,
E pôs um ídolo torpe
No seu sagrado lugar.
E orava o santo eremita...
Mas quando a vista cobrou,
Vendo a figura maldita
Perante a qual se dobrou
Seu penitente joelho,
Não pode ter-se: chorou!
Depois, ídolo quebrando
E altar, em zelo abrasado,
E sobre o caso pensando
– “Ao menos” diz consolado,
“o altar que eu tenho em meu peito
não foi jamais profanado!”
Tenho um altar em minh’alma
Como o lendário ermitão:
A tormenta enfurecida
Das contingências da vida
Não chega a esse asilo. Oh! Não!
Guardo-o puro; se algum dia
Curvei-me à estátua do mal,
Não foi crime, foi cegueira:
A adoração verdadeira
Era só tua, ideal!
                                                    Alípio Bandeira
Do livro: "100 Poetas de Mossoró", Fund. Guimarães Duque, Fund. Vigt-un Rosado, Col. Mossoroense, 2000, RN