Seja bem vindo, caro visitante.

Aqui você é livre para opinar, concordar ou discordar, dar sugestões e criticar. Todos tem o direito de expressar suas opiniões, só não esperem que eu concorde, pois o homem é livre para tomar suas decisões, seguir caminhos, pensar e falar ou não o que acha correto, consciente que também pode estar errado.

Este BLOG foi criado para publicar meus devaneios, idiossincrasias, quimeras, sonhos, paixões, gostos e desgostos, desapontamentos e esperanças, além de compartilhar com meus amigos, o que espero fazer ainda na vida, antes que "embarque na grande viagem".


Bem-vindo ao meu BLOG.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

ANEL NUPCIAL (ALIANÇA) - Por que no dedo anular?

Você sabe porque se usa a ALIANÇA (ANEL NUPCIAL) no dedo anular (aquele que recebe o anel de casamento)?
Veja esta curiosidade que encontrei no jornal "Quo Vadis?", Manaus-AM, Ano II, edição 076, de 18 de fevereiro de 1903, pesquisando a Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional (http://memoria.bn.br/hdb/periodo.aspx )



D.  Vicência Amélia Pinto Bandeira.
Mãe de Alípio Bandeira.

Amanda Pinto Bandeira.
Irmã de Alípio Bandeira
Casa comprada por Alípio para D. Vicência.
Na janela à esquerda, vê-se: Áurea e Amanda (irmãs de Alípio).
Na janela à direita, vê-se: Ester Bandeira (sobrinha de Alípio e minha avó paterna)
O menino da foto não foi identificado.
Esta casa, situada em Mossoró-RN, à rua Dr. Almeida Castro nº 110, foi onde nasci e morei até 1967, quando me casei. 


segunda-feira, 6 de abril de 2015

Minha origem na FAMÍLIA BANDEIRA.
Meus ANCESTRAIS.
Mossoró-RN


Trisavós: Odilon Abdulino Pinto Bandeira e Vicência Amélia Pinto Bandeira.

Bisavós: Francisco Pereira da Motta e Alcina Bandeira da Motta.

Avós: Raimundo Sebastião de Rubim Costa e Ester Mota de Rubim Costa (cujo nome de solteira era: Ester Bandeira da Mota).

Pais: José Mota de Rubim Costa e Claudina Caldas de Rubim Costa.

domingo, 5 de abril de 2015

Alípio Bandeira

Foto de Alípio Bandeira
Com dedicatória a sua mãe
D. Vicência, na passagem do seu 81º
aniversário.

Datada de 24 de junho de 1928.




quarta-feira, 25 de março de 2015

Parece que foi ontem!

Pesquisando pela internet, "pesquei" este artigo da "FOLHA DE SÃO PAULO" onde eu fui citado, num artigo de VIVIANE ZANDONADI, em 30 de dezembro de 1998:


São Paulo, quarta, 30 de dezembro de 1998
 


Alimente seu espírito na rede
VIVIANE ZANDONADI 
free-lance para a Folha 

Na virada do ano, há quem acenda velas, faça oferendas ou reze: por fé, superstição, esperança ou costume.
A Internet é uma verdadeira fonte de informações para os incrédulos e crédulos, quando o assunto é pular sete ondas e cair na dança ou acreditar em algo que ninguém sabe dizer muito bem o que é.
Para a última edição do ano, Informática pesquisou e selecionou mais de 110 sites, passando por religião, esoterismo, feitiçaria e terapias alternativas. A seleção pode ajudar quem está no pique ou quer um empurrãozinho para tomar as famosas resoluções de Ano Novo.

Para aprender 
O universo cibernético traz algumas respostas, opções para indecisos e informações para curiosos.
Muita gente questiona os valores das diferentes religiões e seitas ou não entende nada do assunto.
Muitos acham que religião é mais uma ciência. Outros acreditam que é a solução para todos os problemas.
Nesse ambiente, da "Bíblia" ao terço bizantino, passando por costumes pagãos, a Internet reúne amplo conteúdo informativo -com diferentes abordagens.
Um glossário dos principais termos ajuda na pesquisa.

O mapa 
Há quem esteja perdido, procurando um sentido para a vida.
Na busca de uma "identidade espiritual", o aposentado Luiz Carlos Caldas de Rubim Costa, 50, acredita que Deus usou a Internet para entrar em contato com ele.
Depois de muita pesquisa, Costa, que já havia experimentado participar de organizações e fraternidades, optou por simplesmente acreditar em Deus, sem intermediários. Para ele, a verdadeira religião é a que valoriza Jesus Cristo e seus atos.
Se você tem dúvidas quanto aos assuntos da alma, se não tem certeza da existência dela ou se apenas quer aumentar os conhecimentos espirituais, tente a Internet para achar a sua verdade.
E se o literal estado de espírito influenciar a saúde, mental ou física, sites de auto-ajuda são opção.
A rede mundial tem endereços para todos os gostos, crenças e necessidades. Acredite.

terça-feira, 24 de março de 2015

NO PAÍS DA MISÉRIA

NO PAÍS DA MISÉRIA
Alípio Bandeira
Publicado no jornal “Quo Vadis?” – Manaus-AM
Ano II – nº 183 – Pág. 02 – 17 de outubro de 1903

Uma noite, no Acre, acordei aborrecido e nostálgico: sonhara que o Barbosa, o Lobo e eu fôramos a um rio, do Amazonas tentar fortuna. Barbosa havia morrido. Lobo, no fundo de uma maca imunda, aguardava pacientemente a sua vez. Eu, meditando na queda de tantas ilusões que levávamos, contemplava com uma tristeza infinita aquela retirada lúgubre.
Este sonho foi como uma visão antecipada das misérias que eu devia testemunhar mais tarde na minha permanência de 7 meses na terra da traficância e da febre.
Bem certo é que eu já sabia que o Amazonas é uma miragem e uma pedra de toque ao mesmo tempo, como o são, aliás, todas as Califórnias conhecidas. E se ao contato da água régia do caráter algumas almas de lei hão resistindo e triunfado, duvido eu que da perseguição da miragem alguém haja saído completamente ileso. Sabia isso; e mais que o homem se degrada num trabalho como o da extração da goma elástica, no qual ocupa apenas um braço, em terras onde muitas vezes não tem espaço para andar, num meio em que não pensa, em que não luta, em que não ama.
Ah! Mas quem poderá imaginar o que seja o Acre sem tê-lo visto de perto com atenção e com amor! Contasse o homem o número de vidas que este rio estraga ou devora anualmente, pensasse ao menos nessa dura verdade e compreenderia que fora melhor entregar às bestas feras todos esses seringais imensos enquanto não surgisse uma população capaz de torna-los habitáveis. Mas isso seria apenas uma medida a tomar em relação ao futuro. Pelo que toca ao passado, fora melhor que as águas reunidas das poderosas vertentes que cercam o Acre por todos os lados, houvessem um dia alagado de tal modo aquela terra maldita que nunca sobre ela aparecesse o rasto do homem. Porque não encontrareis em todo o Acre cousa que ateste a atividade do povo sobre o solo. E, no meio dessa quebra da dignidade humana, ides ver o trabalhador, envolto na mais pungente penúria, esforçando-se debalde, por pagar o que deve; o patrão, cercado da mais fabulosa mentira, arrotando milhões que apenas figuram em livros, passar a mesma desgraçada vida cheia de privações e de estupidez. E trabalhadores, e patrões, e mulheres, e crianças, todos tocados, possuídos, escravizados, da mesma tristeza doentia da região, tão bruta e selvagem quanto monótona e bravia.
Essa população de emigrantes, que abandona os seus estados em busca de lenitivo à fome, vai encontrá-la sob outro aspecto no Acre, depois de haver perdido a saúde, a liberdade, a coragem, o brio. Que se há de dizer, efetivamente, de pessoas macilentas, senão que não tem saúde; de indivíduos que se deixa amarrar a um tronco, senão que perderam a liberdade; de gente que odeia as revoluções e não reage contra elas, senão que não tem coragem; de homens que depois de espoliados em mulheres e filhos tratam amigavelmente os autores da sua desgraça, senão que são homens desbriados?
Tal seria a triste situação do Acre se não se devesse acrescentar a tudo isto as eternas contendas que a ganância prepara e desenvolve; o constante perigo de um clima onde ninguém está descansado acerca do que lhe sucederá no dia seguinte; a falta absoluta da mais rudimentar sociedade, a carência completa de alimentação digna de homem.
Não é que o autor destas linhas esperasse encontrar no Acre tipos de honestidade patriarcal; não é que sonhasse com um clima bem-aventurado, com uma sociedade cheia de confortos, com uma alimentação luxuosa em que jamais pensou e a que não deu jamais importância. Mas como se há de viver no meio das mais estranhas traficâncias, num clima traiçoeiro e vário, numa terra onde não há convivência de família e onde a alimentação se reduz a charque, feijão e farinha, tudo do que há de pior nos gêneros.
Esta ainda não é, contudo, a existência no Acre. É necessário juntar-lhe mais as incontinências de toda sorte, especialmente do álcool, que ligadas ao paludismo implacável da região, vão acelerando continuadamente o trabalho de depauperamento, de declínio e de morte. Ao pensar nessa existência infeliz, lamentei muitas vezes que a humanidade estivesse ainda na dura contingência de procurar a vida onde sabe que há de encontrar o aniquilamento; mas não supunha que ela mesma auxiliasse, inconsideradamente, a destruição justamente no ponto em que mais devera temê-la.
Espero e creio que muita gente descubra nas minhas palavras calculado exagero. Não me surpreenderá a maldosa incredulidade dos interessados, nem a ingênua admiração dos que não podem crer naquilo que só se acredita vendo. Somente uma coisa sinto: vem a ser que a minha condição de militar não me permita dizer com franqueza tudo que sei do Acre, do seu povo, de suas revoluções.
Também não escrevo para quem vive no Amazonas e conhece como eu essas cousas. Dirijo-me a outros meios, onde possa vibrar ainda a piedade por um povo tão digno dela, não pelo que vale, senão pelo que sofre.
Sirva este artigo de introdução a uma pequena série em que hei de expor as dolorosas impressões que trago do desolado país da miséria e da morte.

Manaus, 14 de outubro de 1903.

Alípio Bandeira
2º tenente de artilharia
 

segunda-feira, 23 de março de 2015

TENENTE CORONEL OSCAR BANDEIRA

TENENTE CORONEL OSCAR BANDEIRAchat on line


TENENTE CORONEL  OSCAR BANDEIRA, natural de Mossoró-RN, nascido a 12 de maio de 1888, filho caçula do casal Odilon Obdolino Pinto Bandeira e de Vicência Amélia Pinto Bandeira. Ele teve  uma infância difícil. Desde muito cedo. Com a morte do pai, foi afastado da mãe e dos dez irmãos, para viver em Areia Branca, em companhia da avó. Aos 12 anos seu irmão Alípio Bandeira trouxe-o para o Rio de Janeiro, para estudar. As primeiras letras foram-lhe ensinadas por um verdadeiro amigo, em Areia Branca. E a facilidade e a rapidez com que aprendeu deixaram o mestre admirado.

Prestou serviço militar na Fortaleza de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, onde se distinguiu pela maneira bonita, correta e  elegante de escrever, o que lhe granjeou posição privilegiada junto ao chefe, general Pedro Ivo. Era um tímido, um retraído, mas possuía, acima de tudo, uma vontade extraordinária e, graças a ela conseguiu estudar sozinho, sem professor, prestando todos os exames no Colégio Pedro II onde foi brilhantemente aprovado. Aprofundou seus estudos de línguas: FRANCÊS, ESPANHOL, ALEMÃO, PORTUGUÊS e INGLÊS, especializando-se nestas duas últimas chegando mesmo, mais tarde, a escrever um livro – DIFICULDADES E IDIOTISMOS DA LÍNGUA INGLESA – um trabalho excelente  de pesquisa.

Trabalhou, durante algum tempo, na Fábrica de Pólvora de Piquete, no Estado de São Paulo, e, por essa época, escreveu crônicas para um jornal local sob o pseudônimo de ARMANDO ROSAS. 

Ingressou no Ministério da Guerra, onde prestou serviços por mais de 35 anos, a princípio como funcionário civil e, depois, foi graduado no posto de capitão a 12 de fevereiro de 1919. Aposentou-se no posto de Tenente Coronel, em maio de 1941, por motivo de saúde.
Oscar casou-se a 9 de fevereiro de 1922 com DEOLINDA GOULART na cidade de Sumidouro, no Estado do Rio de Janeiro. 

Oscar Bandeira faleceu às 5 horas do dia 1º de janeiro de 1958, no Hospital dos Servidores do Estado da Guanabara. 

FONTE:LIVRO ALIPIO E OSCAR BANDEIRA: UMA INFORMAÇÃO BUIGRÁFICA, DE VINGT-UN ROSADO, COLEÇÃO MOSSOROENSE, 1981chat on line