TENENTE CORONEL OSCAR BANDEIRA
Prestou serviço militar na Fortaleza de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, onde se distinguiu pela maneira bonita, correta e elegante de escrever, o que lhe granjeou posição privilegiada junto ao chefe, general Pedro Ivo. Era um tímido, um retraído, mas possuía, acima de tudo, uma vontade extraordinária e, graças a ela conseguiu estudar sozinho, sem professor, prestando todos os exames no Colégio Pedro II onde foi brilhantemente aprovado. Aprofundou seus estudos de línguas: FRANCÊS, ESPANHOL, ALEMÃO, PORTUGUÊS e INGLÊS, especializando-se nestas duas últimas chegando mesmo, mais tarde, a escrever um livro – DIFICULDADES E IDIOTISMOS DA LÍNGUA INGLESA – um trabalho excelente de pesquisa.
Trabalhou, durante algum tempo, na Fábrica de Pólvora de Piquete, no Estado de São Paulo, e, por essa época, escreveu crônicas para um jornal local sob o pseudônimo de ARMANDO ROSAS.
Ingressou no Ministério da Guerra, onde prestou serviços por mais de 35 anos, a princípio como funcionário civil e, depois, foi graduado no posto de capitão a 12 de fevereiro de 1919. Aposentou-se no posto de Tenente Coronel, em maio de 1941, por motivo de saúde.
Oscar casou-se a 9 de fevereiro de 1922 com DEOLINDA GOULART na cidade de Sumidouro, no Estado do Rio de Janeiro.
Oscar Bandeira faleceu às 5 horas do dia 1º de janeiro de 1958, no Hospital dos Servidores do Estado da Guanabara.
FONTE:LIVRO ALIPIO E OSCAR BANDEIRA: UMA INFORMAÇÃO BUIGRÁFICA, DE VINGT-UN ROSADO, COLEÇÃO MOSSOROENSE, 1981

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