PEDRO LEÃO
Seu Pedro Leão, como era chamado, tinha um comércio na Rua Cel. Gurgel, em Mossoró/RN.
Conta-se que Pedro Leão, em certa manhã, abriu o seu estabelecimento comercial e deu por falta de um dos seus empregados. Não deu muita importância, até que recebeu um telefonema do citado empregado faltoso.
O dialogo que se seguiu, foi mais ou menos assim:
- Seu Pedro eu não vou poder ir trabalhar hoje, pois estou preso.
- O que você andou fazendo para ser preso?
- Olha seu Pedro, eu não fiz nada não, é que os "home" cismaram comigo e me prenderam. O senhor poderia me soltar.
- Olha, façamos o seguinte, daqui a pouco eu devo chegar por aí, pois eu também não estou fazendo nada, assim quem lhe prendeu vai me prender também.
Cheio de "repentes, era assim o Seu Pedro Leão.
Como costume ele andava sempre de paletó branco e gostava de tomar umas cervejinhas, sempre guardando um palito de fósforo, para cada garrafa consumida, num dos bolsos do paletó, para depois conferir com o número de garrafas.
Um garçom, "das antigas", que conhecia este costume, esperou que Seu Pedro se levantasse e fosse ao mictório e colocou algumas garrafas secas a mais junto as que ele havia consumido. Como também sabia que ele colocava palitos de fósforo para conferir com as garrafas, colocou o mesmo número de palitos no bolso do paletó.
Na hora do pagamento da despesa, o Seu Pedro chama o garçom e pede sua conta. Este verifica as garrafas e cobra. Seu Pedro confere com os palitos do bolso e diz: "é, confere, mas vamos ver se bate com os do outro bolso". Não conferia é claro! Ele com esperteza, não confiava no garçom e fazia sua "contabilidade", vendo se "batia" com os palitos dos dois bolsos.
Confiar, desconfiando, já dizia dona Sinhazinha.
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