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sábado, 31 de julho de 2010

Secretaria da Saúde recomenda atenção ao ataque de aranha, escorpião e abelha - 30/07/2010 11:30

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde, na última quarta-feira (28), mostram que o número de acidentes com animais peçonhentos cresceu 32,7% nos últimos seis anos no Brasil. Em 2003 o Ministério registrou 68.219 acidentes contra 90.558 em 2009. No Paraná, no mesmo período, o crescimento foi de 30%. Foram 9.947 notificações em 2003 contra 12.765 registros de acidentes em 2009, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde.

“Animais peçonhentos são aqueles que possuem veneno e são capazes de injetá-lo por meio de dentes ou ferrões como, por exemplo, escorpiões, aranhas, serpentes, lagartas, abelhas entre outros. Dependendo da espécie do animal, os acidentes podem levar até mesmo a morte, caso a pessoa não seja socorrida e receba o tratamento adequado a tempo”, diz Gisélia Rubio, chefe da Divisão de Zoonoses e Animais Peçonhentos da Sesa.

De acordo com ela, algumas atitudes podem evitar acidentes com aranhas e escorpiões. Deve-se tomar algumas medidas simples como verificar calçados, roupas, toalhas de banho, lençóis antes de usá-los, limpar periodicamente ralos de banheiro, cozinha e caixas de gordura. Não deixar acumular lixo, entulhos nos quintais e jardins. Isso impede o contato com esses animais e assim evita acidentes.

Com serpentes, os cuidados são usar botinas com cano alto, pois 80% das picadas atingem as pernas abaixo dos joelhos, usar luvas de couro nas atividades rurais e de jardinagem, evitar colocar as mãos em buracos na terra, ocos de árvores, cupinzeiros, examinar calçados pois as serpentes podem refugiar-se dentro deles, limpar as proximidades das casas, evitando folhagens densas junto delas, evitar o acúmulo de lixo, entulhos e materiais de construção.

“Já com lagartas, devemos estar atentos ao colher frutas, ou durante outras atividades em ambientes silvestres observar com cuidado as superfícies antes de encostar. Observas árvores, troncos e gravetos antes de manuseá-los”, afirma.

Em caso de acidentes, a Secretaria recomenda procurar atendimento médico o mais rápido possível. Quando uma pessoa for picada por animais peçonhentos deve-se manter a vítima calma, lavar o local afetado com bastante água e sabão e, imediatamente levá-la a uma unidade de saúde. Segundo Gisélia, não se deve amarrar ou tentar sugar o veneno no local da picada, nem cortar, aplicar borra de café, sabão, ou qualquer outro tipo de intervenção sem fundamento que pode até causar a morte da pessoa. “É importante, também que as pessoas não se automediquem”, recomenda.

Capacitação – A Sesa tem feito, desde 2007, capacitações com profissionais de municípios paranaenses para a identificação, controle e prevenção a acidentes com animais peçonhentos, fornecendo equipamentos e kits para envio dos animais capturados para a Sesa pelas regionais de saúde.

“São capacitações que duram três dias e contam com a participação, em média, de 60 profissionais de saúde tanto da secretaria quanto da regional e de municípios”, diz o biólogo da Sesa, Emanuel Marques da Silva. Em 2010 foram feitas capacitações na Regional de União da Vitória e as próximas devem ocorrer em Campo Mourão e Francisco Beltrão.

A secretaria criou também um sistema inédito denominado Sinap (Sistema de Notificação de Animais Peçonhentos). “O sistema, que está sendo implantado nos 399 municípios paranaenses, facilita a notificação de ocorrências com animais peçonhentos nas moradias das cidades do estado e identifica as espécies de animais peçonhentos que surgem nas casas”, explica Marques. As informações são repassadas on line de forma rápida e precisa e servem de apoio ao diagnóstico e tratamento dos acidentes ocorridos com esses animais.

Prêmio – Em 2008, a Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi) concedeu o prêmio à Sesa pelo trabalho no município de Bandeirantes por ações integradas na análise da situação e controle de escorpião amarelo.

O Centro de Controle de Envenenamentos - 0800 410148 – está disponível durante 24 horas para atendimento ao público que deseja informações sobre animais peçonhentos.

Arquivo anexado:

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